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O poder do sorriso pode ajudar a mudar a sua vida!

21 de Maio de 2015

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E não apenas para quem sorri, mas também para quem acaba contagiado pela felicidade
 
Pode perguntar para a sua mãe. Ou então para o seu sábio avô. A sabedoria popular vem dizendo, há muitas gerações, que um bom sorriso pode significar a cura para muitos males. E alguns pesquisadores estão se esforçando para provar que, bom, a sua mãe e o seu avô podem estar mais do que certos. :)
 
Já se sabe que, a cada sorriso, o nosso cérebro libera as chamadas endorfinas, os neurotransmissores relacionados às sensações de prazer e bem-estar, que também são um precioso analgésico produzido pelo nosso corpo. E existe quem defenda que uma boa gargalhada pode ajudar a amenizar a sensação de desconforto que a dor causa.
 
Alguns médicos, claro, pedem para se pegar leve nesse tipo de afirmação. “Já é comprovado que o sorriso causa uma ação bioquímica no organismo que resulta em reações benéficas, mas não a ponto de cessar a dor intensa”, afirma Sérgio Luís de Miranda, médico e cirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), em São Paulo.
 
No entanto, a Escola de Medicina da Universidade Loma Linda, na Califórnia, divulgou recentemente uma pesquisa  que afirma que o riso é um dos responsáveis pelo aumento da produção e da atividade das chamadas células NK (do inglês “natural killers”), que ajudam a destruir vírus e até tumores no nosso organismo. E mais: o bom humor estaria até ligado à prevenção de doenças cardíacas.
 
Enquanto médicos e especialistas discutem os pormenores científicos, uma coisa é indiscutível: o papel fundamental do sorriso como recurso de humanização no cuidado de pacientes em todo o mundo.
 
Que o diga o revolucionário trabalho desenvolvido pelo médico norte-americano Hunter Doherty Adams, conhecido pelo apelido de Patch – aquele mesmo que foi interpretado por Robin Williams no filme de sucesso. Aqui no Brasil, inspirada no trabalho do Clown Care Unit, criada por Michael Christensen, diretor do Big Apple Circus de Nova York, funciona a pleno vapor há mais de duas décadas a ONG Doutores da Alegria.
 
Usando os recursos da figura do palhaço, eles visitam hospitais para aumentar a autoestima e alegrar os pacientes, familiares e profissionais da saúde. “A cura é um processo complexo, com uma série de elementos em campo no qual a alegria é um deles e, sim, pode ter um papel muito importante”, diz Wellington Nogueira, coordenador dos Doutores da Alegria, em entrevista ao jornal Diário do Nordeste. “Estamos precisando rir mais e principalmente de nós mesmos. Temos que nos levar menos a sério, ser mais leves. Isto é o primeiro passo para conseguirmos rir com o outro e liberar afeto”.
 
“Liberar afeto” indica que o riso pode ser contagioso. Propagado de maneira quase viral, ele é uma forma de espalhar endemicamente o bem-estar. A dupla de escritores Nicholas A. Christakis e James Fowler, em sua obra “Conectados: O Surpreendente Poder das Nossas Redes Sociais e Como Elas Moldam as Nossas Vidas“, defende um conceito que batizou de “A Regra de Três Graus de Influência”.
 
Essencialmente, eles afirmam que tudo que fazemos ou dizemos ondula em nossa rede, tendo impacto no primeiro grau (nossos amigos), no segundo (amigos de nossos amigos) e até no terceiro (amigos dos amigos dos nossos amigos).
 
A ideia é que um sorriso pode desencadear um outro sorriso. E influenciar positivamente uma segunda pessoa para que ela continue sorrindo, bem-humorada, e esteja “infectada” o suficiente para sorrir para uma terceira pessoa. E isso vá seguindo em frente até se tornar uma corrente positiva. Uma corrente do bem. A corrente dos sorrisos.
 
O que isso tudo significa? Ria, ria muito. Faça rir. Porque, como diz Nogueira, “rir não tem contraindicação alguma!”
 
Saiba mais:
 
 
 

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