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Crowdsourcing: a união faz a força

18 de Setembro de 2015

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E ele está mais presente ao seu redor do que você imagina
 
O termo pode parecer meio cabeludo: crowdsourcing. Numa tradução livre, significaria algo como “abastecido pelo povo”. A explicação “oficial” é algo como uma fonte de informações coletiva, onde todo mundo traz um pouquinho de conhecimento individual para resolver um problema.
 
Difícil de entender? Com certeza vai ser mais simples se a gente te contar que alguns dos nomes mais relevantes do mundo digital estão mergulhados nesse conceito.
 
O crowdsourcing está nas milhares de páginas da Wikipedia. Nas muitíssimas listas do BuzzFeed. Toda vez que você abre um navegador como o Firefox. Ou quando usa um sistema operacional tipo o Linux.
 
O termo surgiu em 2005, quando Jeff Howe e Mark Robinson, editores da conceituada revista americana Wired, iniciaram uma série de conversas sobre como algumas empresas estavam usando a internet para terceirizar o seu trabalho para outros indivíduos fora da organização. Quase um ano depois, sairia na revista uma matéria batizada de The Rise of Crowdsourcing, definindo o termo como “o ato de uma companhia ou instituição pegar uma função que antes era desempenhada apenas por funcionários e fazer um chamado aberto para uma rede, geralmente bem grande, de pessoas”.
 
Foi esse conceito que serviu para regar, por exemplo, o surgimento da Wikipedia – cujo antepassado, a Nupedia, era uma espécie de enciclopédia online abastecida e revisada apenas por acadêmicos. Surgida em 2001, a Wikipedia faz uso dos softwares livres wiki: ou seja, qualquer um consegue acessar um site comum, bastante simples, e pode adicionar e/ou editar termos para ir ampliando o conhecimento de maneira imediata. Atualmente, a Wikipedia tem mais de 36 milhões de páginas – sendo que apenas 4 milhões estão escritas em inglês. Por volta de 870.000 artigos estão escritos em português
 
Existe ainda uma aplicação “profissional” para o conceito de crowdsourcing, que vem se tornando cada vez mais popular. Funciona assim: a pessoa ou empresa que busca um determinado serviço/atividade procura um site e/ou comunidade de crowdsourcing que atenda suas necessidades. Basta descrever o que precisa, o “problema” a ser resolvido, e eis que inúmeras soluções são apresentadas. Por fim, o cliente escolhe a proposta mais interessante e fecha negócio.
 
Um exemplo claro é o 99Designs. Criado na Austrália e com uma versão rodando no Brasil há dois anos, ele tem mais de 1 milhão de colaboradores em todo o mundo. A ideia é que qualquer um que precise de uma solução gráfica (um site, um logotipo, uma ilustração) entre lá, selecione o serviço, pague o valor pré-determinado, mande as especificações e... começam a surgir as mais variadas sugestões, vindas de dezenas (e às vezes até centenas) de colaboradores. O cliente então escolhe aquele que achar melhor e o colaborador, claro, será remunerado pelo site.
 
Um estudo do CONECTAí, a plataforma web do Instituto IBOPE Inteligência, indica que 60% das empresas do País já desenvolveram esse tipo de processo. A pesquisa ouviu 805 consumidores e 230 profissionais de empresas, entre os dias 20 de agosto e 2 de setembro de 2014. “Essa é uma tendência que está se acentuando gradativamente no Brasil e no mundo”, afirma Marina Miranda, sócia da Mutopo, organizadora da Conferência de Crowdsourcing 2014, realizada no Brasil.
 
Já dá para se juntar a outros e fazer a sua parte na solução de um problema. Já dá para pedir ajuda de uma comunidade de muitos outros para resolver o SEU problema. Dá tudo. Basta se juntar à rede.
 
E aí? Tá a fim de colaborar com a NOSSA rede? ;)
 
 
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