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Iniciativas da nossa rede (Parte II)

10 de Janeiro de 2017

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A gente começa o ano já inspirando você a participar, criar e conhecer coisas novas. Apresentamos a segunda parte da nossa seleção de iniciativas da rede do Cocriando - são projetos colaborativos e ações sociais transformadoras que os nossos cocriadores andam desenvolvendo por aí. Dá só uma conferida.
 
Crédito para quem precisa
 
Direto de Manaus, o Alan Delon nos apresenta a Nuprogresso, uma solução tecnológica que facilita o acesso ao crédito para investimento ao agricultor familiar e ribeirinhos. Pelo projeto, o dinheiro é obtido através de investimento direto de pessoas físicas e microempresas e a Nuprogresso atua facilitando a conexão entre produtores rurais e quem está disposto a financiá-los.
 
“Percebemos as dores dos agricultores familiares que tentam buscar recursos para plantar ou expandir seu empreendimento e quase nunca conseguem por conta da alta burocracia dos bancos”, explica Alan Delon. A ideia é colaborar com esses trabalhadores que produzem grande parte dos alimentos que consumimos no dia a dia. Uma iniciativa e tanto, né? E o Alan Delon não para. Logo mais você vai conhecer uma outra iniciativa dele por aqui.
 
Também na linha de contribuir para o financiamento de produtores locais, a María Ivoneide veio nos contar sobre o trabalho desenvolvido no Banco Tupinambá, um banco comunitário sediado em Belém que incentiva o desenvolvimento socioeconômico regional, financiando produtores, comerciantes e consumidores. Segundo a María, o Tupinambá é o primeiro banco comunitário da Amazônia. “Queremos ajudar a transformar e superar a pobreza nos territórios amazônicos”, afirma ela.
 
Tanto a Nuprogresso como o Banco Tupinambá participaram do Desafio Natura Amazônia: Negócios para Floresta em Pé, programa realizado pela Natura e Artemisia para apoiar empreendedores da região amazônica. São iniciativas inspiradoras, né? A Nuprogresso ainda não tem site, mas você pode entender mais sobre o Banco Tupinambá clicando aqui.
 
Educação
 
Quando não está se dedicando ao Nuprogresso, nosso cocriador Alan Delon está dedicado ao Projeto To Be, focado no empoderamento de imigrantes haitianos em Manaus. Neste negócio social, os imigrantes são convidados a dar aulas de línguas estrangeiras (francês e inglês) obtendo assim uma oportunidade de geração de renda. Em troca a sociedade civil aprende um novo idioma.
 
“Após ver vários imigrantes Haitianos chegando a cidade sem perspectivas de melhorias, indo para subempregos e criminalidade, decidimos agir. E a solução encontrada mostrou que é possível integra-los a sociedade desmistificando o preconceito existente”, explica Alan. Confira detalhes do projeto.
 
E quem também está de volta na nossa seleção é a cocriadora Paola Bernardi, que já marcou presença no nosso primeiro post sobre o assunto e agora mostra o projeto CidadEduca, que trabalha a abordagem de cidade como espaço para a educação com crianças matriculadas na educação infantil e ensino fundamental. “Tendo claros que espaços já existentes podem ser utilizados nas práticas educacionais, tanto a necessidade de infraestrutura extra para adoção do ensino integral nos anos iniciais pode ser minimizada, quanto a utilização e conhecimento de espaços públicos e coletivos podem ser maximizados”, explica Paola. O CidadEduca é um dos projetos que integram o B-sides Learning Experience, uma iniciativa que pensa soluções criativas em educação e levou o 3º lugar na Maratona de Negócios Sociais da Campus Party em 2016.
 
Mulheres inspiradoras
 
Para fechar a nossa seleção, a cocriadora Denise Somera apresenta o projeto Mulheres Inspiradoras. É uma série de vídeos para Internet com histórias de mulheres, contadas por mulheres, sobre projetos, atitudes e iniciativas que fazem a diferença nas comunidades. A primeira edição foi realizada em março de 2016, com 12 mulheres de Aracaju, cidade da nossa cocriadora. Em outubro, saiu uma nova versão pocket do projeto, com quatro histórias inspiradoras de mulheres que enfrentaram o câncer de mama.
 
“Estas histórias, contadas pelas próprias mulheres, fortalece o empoderamento feminino, a autoestima da mulher, valorizando quem está produzindo e atuando no dia a dia de comunidades que não recebem atenção da mídia. É uma forma de valorizar a mulher que está com a mão na massa, aqui, agora”, explica Denise. Ficou curioso? Dá uma olhada!
 
Curtiu nossa seleção? Se você também participa de alguma iniciativa inspiradora, conta pra gente nos comentários!
 

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