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Marcas que Cuidam das pessoas

16 de Junho de 2016

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Estamos a todo vapor na etapa de descoberta da Jornada de Cocriação Viva Sua Beleza Viva, observando diversas percepções de vocês sobre a beleza viva, e trazendo algumas inspirações aqui no nosso blog também! Na última dessas inspirações, a gente mostrou como o autocuidado e o cuidado com o outro podem influenciar na beleza, agora a gente quer demonstrar como marcas e empresas também podem ser cuidadosas.
 
É provável que você tenha suas marcas preferidas e a gente já sabe que essa escolha nem sempre considera só a qualidade dos produtos, né? Em tempos de Internet ficou mais fácil ficar de olho também nas práticas que cada empresa adota no dia a dia. As marcas cuidadosas, ou marcas empáticas, são aquelas que existem não só para vender ou agradar compradores, mas também assumem uma atitude ativa em relação à toda a sociedade e se comprometem com a construção de um mundo melhor. A gente tá falando sobre valorizar o ser humano que existe por trás do cliente e ouvi-lo, não só na hora de vender algo, mas na rotina, na história de vida de cada um.  Em vez de cuidar apenas de consumidores, marcas empáticas cuidam de pessoas.
 
A Volvo é um bom exemplo disso: no concorrido mercado automobilístico, a empresa sueca criou, no passado, os airbags e o cinto de segurança de três pontos, invenções que protegem a vida, mas que olhavam apenas para quem estava dentro do carro. Essa percepção se ampliou e os investimentos agora focam também na proteção de ciclistas e pedestres. Um sensor de para-choque dos carros da companhia detecta a possibilidade de acidente e aciona airbags para o pedestre. A empresa também criou um produto que nada tem a ver com carros, mas tem tudo a ver com segurança: uma tinta invisível durante o dia, mas que reflete luz durante a noite, e que protege os ciclistas. Pode ser aplicada na bike e na roupa. Gostou da ideia? Dá pra conferir um pouco mais dessa história no vídeo:
 
 
Uma marca empática tem preocupações que vão além do lucro. A rede de drogarias norte-americana CVS decidiu, em 2014, parar de vender cigarros em suas lojas, abrindo mão de um faturamento de cerca de R$ 2 bilhões anuais e tornando-se a primeira farmácia do país a tomar essa decisão. Em vez de ofertar cigarros, as lojas iniciaram uma campanha para auxiliar pessoas interessadas em abandonar o vício em nicotina. A iniciativa ganhou aplausos do presidente Obama.
 
Já a Warby Parker, empresa de óculos americana lançada em 2010 apenas na Internet, encontrou uma forma de espalhar os benefícios de seus produtos por todo mundo, inclusive para quem não pode comprar. A cada par de óculos vendido para um consumidor comum, a empresa doa novos óculos ou recursos financeiros para ONGs que disponibilizam óculos a quem precisa e também treinam pequenos empreendedores de países em desenvolvimento para iniciarem o próprio negócio de venda de óculos a preços acessíveis para a população local. A companhia tem como sua missão fazer o mundo enxergar melhor.
 
Marcas empáticas também são mais colaborativas e digitais. Em 2014, a Hellmann’s lançou a campanha #PreparaPraMim, que enviava receitas personalizadas para os internautas via Twitter de acordo com o que eles tinham na geladeira, um jeito próximo e divertido de se manter presente no cotidiano e não só nas prateleiras do supermercado. As redes sociais, aliás, multiplicam as possibilidades de chamar as pessoas para perto, dialogar, compartilhar dúvidas e buscar soluções conjuntas que possam ter impacto positivo sobre a vida de todos. Um pouco parecido com o que a gente busca aqui no cocriando, né?
 
Tá, mas você já deve estar se perguntando: o que será que tudo isso tem a ver com beleza? A gente quer descobrir como proporcionar uma experiência cada vez mais empática no atendimento, na fabricação de produtos e na nossa relação com as pessoas e com o mundo. Você pode ajudar a gente nessa missão. Participe da etapa de descoberta da Jornada de Cocriação Viva Sua Beleza Viva e compartilhe suas experiências com a gente.
 
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