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Internet das coisas: tá tudo conectado

30 de Setembro de 2016

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O despertador toca anunciando o início de mais um dia. Durante o banho, a água do chuveiro muda de cor para sinalizar que você já usou a ducha por tempo suficiente. Na hora de escovar os dentes, uma câmera acoplada à escova e ao seu celular ajuda você a não deixar nenhuma sujeirinha passar. No percurso até o trabalho, o carro sinaliza o caminho e rotas alternativas. Esqueceu de ativar a máquina de lavar? Dá pra fazer isso pelo celular. Não fez a lista do supermercado? A própria geladeira faz uma foto do seu interior e mostra o que está faltando pra você.
 
Se você acha que o cenário descrito acima é muito futurista vai se surpreender com o que a gente tem pra contar sobre a evolução da Internet das Coisas. Segundo a consultoria Gartner, em 2016 já são mais de 6 bilhões de dispositivos conectados à Internet em todo o mundo. Não estamos falando de computadores ou smartphones, mas de objetos de uso doméstico, acessórios e aparelhos que fazem parte do nosso cotidiano e também estão online. A evolução da conectividade é uma tendência e estima-se que em 2020, teremos 30 bilhões de coisas conectadas pela Internet. Consegue imaginar como será a vida nesse mundo multiconectado? Dá pra sentir um gostinho desde já.
 
Neste ano, a Electrolux anunciou para o mercado brasileiro uma máquina de lavar e secar roupas e um ar-condicionado com Wi-Fi. Os aparelhos podem ser conectados a smartphones Android e iOS e o painel disponível nas máquinas é o mesmo disponível no celular, o que permite ao usuário regular tempo de lavagem ou programar a temperatura do ambiente de onde ele quiser, tudo pela Internet. Com a novidade, dá para ativar a lavagem ou secagem das roupas mesmo quando você estiver longe de casa, em horários que têm energia elétrica mais barata, por exemplo. Na mesma trilha das casas inteligentes, a Samsung exibiu este ano, em uma feira de eletrônicos, sua nova geladeira. Equipado com três câmeras na porta, o eletrodoméstico tira fotos do seu interior e envia diretamente para os smartphones conectados a ele. Um aplicativo auxilia na contagem do que tem dentro da geladeira e dá uma previsão da validade de cada alimento que está ali. Quem não ia gostar de uma mãozinha dessas na hora de fazer o supermercado?
 
Desde 2014, também está no mercado o Smart Plug, um aplicativo que possibilita o controle dos dispositivos eletrônicos disponíveis em uma casa. Esqueceu o ferro na tomada? Dá pra desligar sem entrar em pânico. Dormiu com o abajur ligado? Basta deixar programado e a lâmpada se apagará durante a noite. Legal, né?  E vai ficar melhor! A tendência é de que no futuro, todas as atividades de uma casa possam ser automatizadas. Hoje, o aplicativo IFTTT já possibilita a integração de diversas tarefas realizadas pela Internet. Por exemplo, você pode programar no app para que ao alterar sua foto de perfil no Facebook ela também mude no Whatsapp automaticamente. Com o avanço da Internet das Coisas e a diversidade de objetos conectados será possível programar para que ao acender as luzes da cozinha pela manhã, a cafeteira e a torradeira comecem a funcionar.
 
Os gigantes do mercado online estão de olho nas possibilidades desse cenário. O Google pagou mais de US$3 bilhões para adquirir a Nest. A empresa, que ainda em 2011 desenvolveu um termostato que permite ao usuário ajustar os níveis de temperatura do ambiente pelo celular, também criou um detector de fumaças que anuncia o risco de incêndio mesmo que você não esteja por perto. Já a Microsoft tem feito investimentos na sua nuvem, a Azure, o lugar online que vai processar todas as informações enviadas por cada objeto conectado à Internet.
 
Vale alertar que a Internet das coisas não está apenas dentro de casa. Grandes evoluções têm surgido para ajudar você a se deslocar por aí com mais segurança. A empresa espanhola Skully Hemelts recorreu ao financiamento coletivo para criar o capacete mais inteligente do mundo. Lançado em 2014, o capacete conta com uma câmera traseira e um display na parte frontal. Na tela do visor, você consegue acompanhar as imagens da câmera traseira, pegar informações de GPS e até receber ligações telefônicas e ativar músicas, tudo sem precisar usar as mãos ou tirar o olho da estrada. Alguém aí lembrou do Robocop?
 
Toda essa conectividade também pode te ajudar a cuidar melhor da saúde. Um dos primeiros acessórios a chamar a atenção para a Internet das Coisas foi a pulseira esportiva da Nike, que monitora todas as atividades físicas do usuário no dia e envia para o celular. Hoje, os avanços nessa área já permitem prevenir, por exemplo, a ocorrência de um ataque cardíaco. O CardioMEMS é um sistema de monitoramento sem fio que mede a pressão arterial e envia os dados para dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Como a pressão começa a subir até 30 dias antes de uma insuficiência cardíaca, o paciente ganha tempo de ir ao médico antes que algo mais grave aconteça. A previsão é de que, em um futuro não muito distante, todas as informações sobre os pacientes estejam na nuvem e tratamentos possam ser indicados via Internet. Dá pra notar que ainda vem muita novidade por aí. 
 
Gostou de saber mais sobre os avanços da Internet das Coisas? Conhece alguma iniciativa legal que a gente deixou de fora? Dê a sua opinião nos comentários.
 

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