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Está chegando a hora das cidades compartilhadas

23 de Março de 2016

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Você acaba de se deslocar para uma viagem de trabalho. Chegando ao destino, visita o apartamento que vai abrigá-lo durante o período, reservado via AirBnB, contata o motorista do Uber que vai levá-lo até a reunião, que acontecerá em um espaço de coworking alugado por meio de um aplicativo. Após o encontro, resolve dar um passeio pela cidade em uma das bicicletas disponibilizadas para aluguel no meio da praça.
 
Nada disso é novidade para quem já está familiarizado com a economia colaborativa. A proposta desse modelo de negócios é que, em vez de adquirir a posse de um produto ou serviço, o consumidor possa compartilhar, dividir ou alugar o seu uso com outras pessoas. Mas quais são as perspectivas de evolução desse formato que cada vez mais se aproxima do cotidiano das grandes cidades e, segundo a consultoria multinacional PricewaterhouseCoopers, deve movimentar algo em torno de US$ 335 bilhões no mundo todo  até 2025?
 
Tudo indica que muito além de iniciativas individuais envolvendo pessoas e empresas, a economia colaborativa vai mudar a forma de organização das metrópoles, possibilitando a criação de verdadeiras cidades compartilhadas.
 
Isto já está acontecendo. Iniciado em 2012, em Seoul, na Coreia do Sul, está em andamento um projeto financiado pelo governo chamado Sharing City, que tem como objetivo proporcionar ferramentas para economia compartilhada a todos os cidadãos e visitantes locais. Isso passa por adoção de leis e políticas públicas que estimulam o uso do carro compartilhado, a criação de espaços de refeição comunitária e coworking, a disponibilização de serviços como ShareHub, um portal que reúne uma série de iniciativas de economia compartilhada e conecta pessoas e empresas que desejam trocar serviços, e a participação mais ativa da sociedade na destinação do orçamento local. 
 
A proposta é melhorar a vida das pessoas, reduzindo o desperdício e criando senso de comunidade por meio do compartilhamento. Tudo isso com o apoio da tecnologia, claro.
 
O que prometem as cidades compartilhadas?
 
A proposta não está isolada na Coreia do Sul. Recentemente, a organização sem fins lucrativos Shareable lançou um relatório com orientações sobre políticas para cidades colaborativas.
 
Trata-se de um compilado com algumas iniciativas que já acontecem no mundo que têm foco no aumento da capacidade de compartilhamento da infraestrutura existente, por meio da cessão de prédios públicos e wi-fi livre, incentivo a caronas compartilhadas e agricultura urbana.
O relatório orienta, por exemplo, a disponibilização de estacionamentos gratuitos e bem localizados para carros compartilhados, reduzindo o trânsito e incentivando a adoção do formato pela sociedade. A iniciativa já acontece em cidades como Washington e São Francisco, nos Estados Unidos. Na Filadélfia, a rede de compartilhamento estimula a criação de espaços que melhoraram a paisagem urbana. Por lá, proprietários de terrenos vazios e abandonados pagam menos impostos se possibilitam o cultivo da terra e a criação de jardins.  
As empresas são parte desse movimento
 
A iniciativa privada é parte indissociável do movimento de cidades compartilhadas, mesmo porque seus investimentos tem impulsionado o modelo e aprimorado tecnologias que favorecem esse processo.
 
No trânsito, o controverso Uber aponta novos caminhos que se conectam com essa proposta. Ainda em fase de testes em alguns países o UberPool quer promover o match entre passageiros. Funciona mais ou menos assim: o motorista do Uber recebe dois chamados de passageiros que desejam fazer percursos muito similares no mesmo horário. Em vez de dispensar uma das corridas, ele faz uma viagem compartilhada. A ideia é reduzir custos de serviço e também a quantidade de carros na rua.
 
Em seu TED, Travis Kalanick, co-fundador do Uber, falou sobre a proposta.
 
Cada vez mais, o modelo de economia colaborativa alcança o cotidiano das pessoas. E você, está preparado para esse novo formato de relação com a sua cidade?
 
Saiba mais
 
 
 
 

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