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A beleza em constante transformação

12 de Maio de 2016

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O que é beleza para você? É a mesma beleza da capa de revista? Ou é a que você enxerga no espelho? É aquela do desfile de moda ou a da postagem no Instagram?
Seios pequenos e corpo reto, muitas curvas e busto avantajado ou corpo roliço e barriga protuberante? Cada uma dessas descrições representa o padrão de beleza predominante em uma época. E é sobre tudo isso e muito mais que a gente quer conversar na Jornada de Cocriação Viva Sua Beleza Viva. Nesse novo desafio, vamos mergulhar no universo da beleza e achamos que essa cocriação pede uma viagem no tempo. Queremos entender como a beleza se transforma em cada época e cultura e convidamos você a fazer esse passeio conosco!
 
O padrão de beleza de hoje é reforçado a todo momento por publicações, sites, outdoors e programas de TV. Mas, no passado, aspectos culturais, sociais e políticos tinham preponderância na definição do que era beleza.
 
Você sabia que na Grécia Antiga, a beleza masculina tinha muito mais destaque do que a feminina?  Isso tinha a ver com a forma como se estruturava a sociedade grega, em que só os homens eram cidadãos e podiam transitar livremente nos ambientes públicos. Eles buscavam a proporção matemática dos corpos, o que era conquistado em academias de ginástica. Para as mulheres gregas, bonito mesmo era ficar em casa. Ser ruiva era um diferencial, mas também eram valorizados a cintura larga e os braços esbranquiçados. As mulheres até recorriam a maquiagens para tornar os braços mais brancos, pois a palidez era sinal de mulher recolhida e distante do trabalho braçal. Bem diferente dos dias atuais, né?
 
Já na Idade Média, as preocupações com a beleza foram deixadas de lado, os artistas não se ocupavam em exibir o corpo humano em suas obras e os historiadores nos contam que, durante todo esse período, as pessoas abandonaram os hábitos de embelezamento. Roupas compridas e péssima higiene marcaram essa época.
 
Tudo mudou com o movimento renascentista, que resgatou o interesse pelo belo. Os artistas voltaram a se preocupar em retratar as formas humanas. A arte de um período, aliás, é uma ótima maneira de descobrir os ideais de beleza de cada momento da histórica. No renascimento, ficaram famosas representações de mulheres nuas, com longos cabelos, formas roliças e barriguinha protuberante de artistas como Leonardo Da Vinci e Botticelli.
 
É de autoria de Da Vinci a mais famosa obra de arte do período. Você com certeza conhece a Mona Lisa, né? Mas sabia que ela representava o padrão de beleza de toda uma época? Em 1500, quando o quadro foi pintado, a cor branca, resultado da não necessidade de pegar sol, e as formas mais nutridas diferenciavam as mulheres com mais status social, que não eram obrigadas a trabalhar e tinham mais acesso a alimentos.
 
Esse padrão de beleza só vai se modificar na Era Vitoriana (1837 a 1901), onde começa a surgir a modelação dos corpos, principalmente a partir do uso de apertados espartilhos. Os acessórios tinham a função de afinar a cintura da mulher e também auxiliar na manutenção de uma coluna reta, característica essencial das damas. Ter a pele alva continuava sendo um diferencial e é por isso que as moças recorriam a sombrinhas e luvas quando eram expostas ao sol.
 
Já deu para perceber que as regras sociais e a cultura mexeram muito com os padrões de beleza de cada período e lugar, né? A arte ajudava a retratar os ideais da época, mas no século XX, com o fortalecimento da imprensa e da fotografia, a mídia já começa a ter um papel muito importante na definição dos padrões de beleza, pois consegue propagar essas imagens e influenciar muita gente. Confira no nosso próximo post como as revistas, o cinema e a televisão ajudaram a formar o padrão de beleza de várias gerações e criar ícones como Marlyn Monroe e Cindy Crawford.
 
Enquanto aguarda novidades no nosso blog, vai lá na plataforma e compartilha sua visão sobre beleza na Jornada de Cocriação Viva Sua Beleza Viva. Venha cocriar com a gente.
 
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