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A Beleza em Cada Geração

17 de Maio de 2016

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No nosso último post a gente te mostrou como os ideais de beleza dos séculos passados influenciavam e eram expressos através da arte. Mas hoje em dia a coisa é diferente: desde o século XX, as revistas, a TV e o cinema são os principais responsáveis por criar e propagar os ícones de beleza. Mas a política e as revoluções culturais também continuam influenciando muito tudo isso.
 
Hoje, você vai saber um pouco mais dessa história e a gente espera que toda essa informação vire inspiração na Jornada de Cocriação Viva Sua Beleza Viva. Esperamos você para mergulhar no universo da beleza e compartilhar suas visões com a gente!
 
Bem, como a gente ia falando, no século XX a mídia começa a ter grande influência na definição dos padrões de beleza. E isso começou já no início dos anos 1900, quando um desenho definiu o imaginário de beleza de toda uma geração. O artista Charles Dana Gibson desenhou, em algumas publicações e anúncios da época, uma mulher alta, magra, com pescoço alongado, cabelos longos, olhos bem grandes e formas acentuadas pelo uso de um espartilho. Conhecido como “Gibson Girl”, o desenho de uma mulher que não existia de verdade passou a representar o ideal de conquista para os homens e de beleza para as mulheres daquela época. Uma loucura, né?
 
 A Gibson Girl só perderia seu posto de definidora da beleza nos EUA com a revolução comportamental dos anos 1920, uma época de mais liberdade nos costumes, com as mulheres assumindo posições de destaque no mercado de trabalho e nas artes. As Flappers – ou melindrosas, como ficaram conhecidas no Brasil - aboliram os espartilhos, cortavam os cabelos curtos, na moda Chanel. Belo era ter seios pequenos e o corpo magro e sem curvas. Os vestidos da época, com cortes retos, valorizavam esse perfil. 
 
A fama do cinema norte-americano, de suas séries e produtos culturais, faz com que a definição de beleza do país ganhe repercussões ao redor do mundo. A loiríssima Marilyn Monroe daria rosto a um novo padrão de beleza, que vigorou nos anos 1950, com a mulher de cintura fina e seios voluptuosos. Ser magra, naquele momento, não tinha nada de glamoroso.  Os anúncios de publicidade até criticavam as muito magras e propagandeavam alternativas para quem queria ter mais curvas.
 
O reinado de Marilyn acabaria na década de 1960, uma época em que os papeis sociais de homens e mulheres foram virados de pernas para o ar. A influência da estética do rock, com homens muito magros e de cabelos longos como Mick Jagger foi repercutir no padrão de beleza feminino. As curvas já não eram mais tão importantes e surgem ícones como a modelo britânica Twiggy, considerada uma das primeiras supermodelos do mundo, com seios pequenos, corpo magro e visual andrógino.  O visual hippie, com cabelos bem longos, também teve vez no período, convivendo com outras estéticas.
 
Já nos anos 1980, começa a febre das fitas de vídeo com exercícios aeróbicos. O visual com corpos magros, mas definidos ganha força entre as mulheres. Altura e magreza também seguem em destaque representadas por supermodelos como Cindy Crawford e Naomi Campbell. Um padrão que, de certa forma, segue em voga até os dias de hoje. Mas convive com o surgimento de movimentos que valorizam uma maior diversidade de padrões de beleza.
 
No Brasil, o biquíni mudou tudo
 
No Brasil, uma peça de roupa contribuiu para transformar todo o imaginário acerca da beleza. A historiadora Denise Bernuzzi de Sant'Anna, no seu livro “História da Beleza no Brasil”, conta que a popularização do biquíni nas praias brasileiras teve um impacto gigantesco no padrão de beleza que vigoraria no país a partir de então.
 
A peça foi lançada no mundo em 1946, mas só começaria a ser utilizada no Brasil na década de 1960. Quanto mais se diminuiu a quantidade de pano que cobre o corpo, mais as pessoas passaram a se preocupar com a barriga, por exemplo. Logo começam a surgir matérias na imprensa tratando sobre a celulite e, também, sobre a depilação. Antes dos biquínis, as pessoas não estavam tão preocupadas assim com os pelos do corpo e a definição das pernas.
 
Outros aspectos vão interferir na formação do padrão de beleza brasileiro, como a mistura de diferentes povos e culturas, as referências de outros países, nosso clima e a nossa história.
 
Já deu para perceber que o caldeirão da beleza no mundo é cheio de referências, né? Pode até parecer que é só uma questão de gosto, mas existem muito mais influências por traz de um ideal de beleza! Mas agora, depois de toda essa linha do tempo da beleza, queremos saber as suas opiniões! Como você percebe a influência de marcas e veículos de mídia e publicidade nos padrões de beleza? Essa influência, na sua opinião é positiva ou negativa, e como poderia ser mais positiva? Participe da Jornada, traga exemplos e compartilhe sua opinião!
 
Saiba mais
 
 

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