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Abraçando o remix

4 de Novembro de 2015

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Copiar + Transformar + Combinar = O NOVO
 
“Eu não inventei nada de novo. Eu simplesmente reuni as descobertas de dezenas de pessoas que trabalharam nisso durante séculos”. A frase é de ninguém menos do que Henry Ford, um dos pilares da indústria como a conhecemos hoje, responsável pelo conceito da linha de produção. Ele é um dos muitos exemplos que o cineasta nova-iorquino Kirby Ferguson usa em sua divertida palestra no TED a respeito do conceito de remix. Embora, para muitas pessoas, este seja um conceito muito mais ligado ao mundo da música, Kirby defende que estamos diante dos elementos mais básicos da criatividade: quando você busca referências, mas as transforma e combina de maneira que surge algo novo. Algo único. Algo exclusivo. Algo seu. Algo que um bom fazedor conhece bem. “Acho que tudo é um remix – e creio que esta seja a melhor maneira de se conceber algo criativo”, afirma ele. Por sinal, não por acaso, Everything is a Remix  é o nome de seu documentário, um verdadeiro hit na internet que discute direitos autorais, originalidade e, claro, criatividade. Que ele define, aliás, de um jeito bem peculiar. “Nossa criatividade vem de fora, não de dentro. Nós não criamos sozinhos. Nós dependemos dos outros”. Ou seja: a criatividade é essencialmente um processo colaborativo. E o que precisamos para construir algo novo e criativo? “Simplesmente começar”, afirma Kirby.
 

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