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Autocuidado e autoestima

14 de Maio de 2015

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A relação entre ambas pode ser a soma que vai melhorar o seu cotidiano
 
Quando estamos felizes, tudo parece fluir: acordar cedo não é um problema, gostamos do que vemos no espelho e até os aborrecimentos cotidianos não nos afetam. Parece que o mundo brilha. Ao contrário, quando não estamos bem, a sensação é de que uma avalanche de sentimentos ruins toma nosso coração de assalto, abalando até nossa fé na vida.
 
Muitos de nós já experimentaram essas duas vertentes, num equilíbrio nem sempre perfeito. Quando a balança pende mais para o lado negativo, é sinal de que a boa e velha autoestima precisa de ajustes... Afinal, a chave para manter-se bem é, sem dúvida, ter uma autoestima fortalecida, com a capacidade de amar a si mesmo, com todas as qualidades – e imperfeições – incluídas no pacote.
 
Autoestima nada mais é do que a imagem que uma pessoa constrói a respeito de si mesma, polida e lapidada desde a infância. “Os pais desempenham um papel fundamental na construção da autoestima dos filhos”, defende a psicopedagoga Adriana Tavares, em entrevista para a revista Claudia. Ela é um dos especialistas que defendem que a interferência da família é imensa nesse quesito: crianças que são rejeitadas, criticadas o tempo todo por sua maneira de ser, ou que vivem num ambiente em que não se sentem seguras para se expressar livremente terão sua autoestima abalada, o que refletirá certamente (e negativamente) em sua vida adulta. 
 
Alguns sinais importantes indicam quando a autoestima de alguém está em baixa: insegurança exagerada, sentimento de não pertencer a lugar nenhum, dificuldade para tomar decisões, perfeccionismo extremo, necessidade constante de aprovação e de agradar aos outros a todo custo. A parte boa da coisa é que sempre há tempo para melhorar. Em reportagem publicada no portal Bolsa de Mulher, a psicanalista Andreia Rego afirma que aprender a admirar a si próprio é fundamental e ajuda no processo de aumento da autoestima. “Ter confiança em si mesmo permite que a pessoa consiga se posicionar em diversas situações e tenha autonomia para viver com qualidade”, completa.
 
E o amor-próprio – e, consequentemente, a autoestima – pode ser desenvolvido por meio de um conceito muito em voga atualmente: o autocuidado. A enfermeira norte-americana Dorothea Orem foi pioneira em tecer uma reflexão sobre essa ideia. Em sua “Teoria do Autocuidado” (ou Self-Care Deficit Theory), Orem estabelece que cada pessoa possui a capacidade e a responsabilidade de cuidar de si mesma.
 
Enfermeira de formação e de prática, a norte-americana utilizou esse conceito para revolucionar a forma como a enfermagem é praticada no mundo – não apenas como algo assistencialista, mas sim como uma ferramenta útil para que o indivíduo retome a capacidade de cuidar-se, de atender – e enxergar – às suas próprias necessidades.
 
O Portal da Saúde, do Governo Federal, segue esses princípios. De acordo com o site, autocuidado é “olhar para si, observar e escolher ações e formas para cuidar da sua saúde”.
 
O que isso tem a ver com a construção da autoestima? Tudo! Cuidar-se com carinho é o primeiro passo para fortalecer-se e levar uma vida mais equilibrada, em todos os sentidos. E o autocuidado não se resume apenas aos pequenos rituais que praticamos diariamente, como tomar banho, escovar os dentes ou usar roupas limpas.
 
Vai muito mais além, englobando atitudes que, por menores que sejam, contribuem para fazer nosso dia melhor. Incluem-se aí coisas simples como assistir àquele filme favorito pela enésima vez, só para rir das mesmas cenas; passar no mercado e comprar ingredientes gostosos para cozinhar aquela receita nova; começar o dia com um café delicioso, passado na hora; ou fazer um escalda-pés quentinho e perfumado, depois de uma longa jornada de trabalho...
 
Ao tirarmos um tempinho para essas atividades, aos poucos vamos adquirindo a prática constante do autocuidado, e completando, dia após dia, um ciclo virtuoso. Com isso, fortalecemos nossa autoestima e ampliamos ainda mais a nossa capacidade de enxergar a vida de maneira prazerosa. Mesmo que soframos perdas ou sejamos rejeitados de alguma forma, nossa autoestima será preservada, apesar dos arranhões. Parte da graça da vida, afinal, está em cair, mas saber levantar quantas vezes for preciso.
 
Que tal algumas dicas simples para fortalecer a sua autoestima?
  • Você não é perfeito: tenha isso em mente. Diminua as suas expectativas. Não é preciso ser perfeito para ser feliz.
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  • Você tem limites: reconheça isso. Todos nós temos. Se não é algo que dá para mudar, apenas aceite e descubra de que forma consegue viver com isso.
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  • Você erra: errar faz parte. Todo mundo erra. Não precisa ficar sofrendo, se culpando, se torturando por isso. Para aprender, na vida, a gente tem que errar mesmo.
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  • Você pode ajudar: quando você faz a diferença na vida de alguém, você se sente útil. E sentir-se útil ajuda a deixar sua autoestima mais forte.
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  • Você tem boas ideias: elas podem não ser perfeitas. E podem ser até criticadas. Mas você deve se orgulhar delas mesmo assim.
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  • Pense positivo: pode parecer óbvio, mas também ajuda tirar o seu foco apenas dos erros e defeitos, tanto seus quanto dos outros. Olhe para os acertos, para as qualidades.
 
 
Saiba mais:
 
 
 
 

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